12 setembro 2007

Dia 1 - 9:00-9:30

Nicholas fala com todos os conhecidos no caminho até chegar ao seu local de trabalho. Ao chegar, tem uma pequena surpresa:

- Nicholas.
N- Oi querida.
- Não precisa mais fingir, estamos no trabalho.
N- Estou treinando, posso?
- Haha. Certamente se não fosse algo estritamente profissional, eu seria apaixonada por você, Nicholas.
N- Não me surpreende. Isso não é tão difícil.
- Essas piadinhas são com todas ou só comigo?
N- Adivinhe.
- Han... você é besta demais para falar com todas?

Nicholas olhou para baixo e fez um silêncio momentâneo.

N- Incrível que anos "estritamente profissionais" funcionam tão bem como se fosse um verdadeiro relacionamento, não?
- Talvez, Nicholas. Talvez...
- Luciana!

Ela olha para onde vinha a voz.

L- O que é?
- Sr. Moraes quer falar com você e disse que é urgente!

Luciana olha para Nicholas e este fala como se tivesse ensaiado a cena.

N- Vá lá. O seu superior está lhe esperando.
L- MEU superior? Não seria o NOSSO?
N- No momento eu não o quero, obrigado.
L- Haha. OK, nos veremos em instantes se ele não me matar pessoalmente em sua sala.
N- Se isso acontecer, certamente cobrarei a minha parte.
L- Muito engraçado... estou indo.
N- Boa viagem!

Luciana encarou Nicholas por um momento e depois seguiu para onde estava o funcionário que a tinha chamado.

Nicholas a conhecia há pelo menos cinco anos e nesse período ela não sofreu grandes mudanças. Seus cabelos eram lisos, mistura de loiro com moreno, as famosas "luzes", tinha olhos castanhos, nariz fino e boca "normal" no tamanho e na coloração. Era pelo menos vinte centímetros mais baixa que ele, mas ainda assim era considerada uma mulher "alta" pelo padrão brasileiro. Estava no seu peso normal, o que a deixava atraente. Era um ano mais nova que ele.

Após a porta ser fechada, uma pessoa surge na frente de Nicholas.

- Você falou para Carlos que o trabalho estaria pronto em quinze dias?
N- Tenho muitos segredos a esconder, mas esse não é um deles.
- Mas que merda é essa, Nicholas! Você sabe que esse é um dos nossos piores trabalhos em questão de conteúdo e detalhes!
N- Eu sei, eu sei. Eu disse isso para nosso chefe, que me ignorou mais uma vez.
- Cara, invente desculpas ou seja lá o que for! Mas não diminua o nosso prazo de trabalho!
N- Acho que é tarde demais para isso, não?
- Desta vez, Nicholas. Desta vez! Se repetir irei linchá-lo pessoalmente!

E saiu com pressa da sala.

L- O que foi que você fez de errado desta vez?

Nicholas olha para ela.

N- Não se preocupe. É crise temporária.
L- Cacá me contou tudo sobre o nosso trabalho.
N- Cacá? Mas que porra é essa?
L- ...
N- Ah, não me diga que está falando de Carlos!
L- Nossa. Você descobriu isso sozinho?
N- Desde quando vocês são tão íntimos?
L- Desde quando eu acho legal, ué.
N- Em cinco anos você nunca me chamou de Nick!
L- Haha! Está com ciúmes, "Nick"?
- Ei, eu sei que em briga de marido e mulher não se mete a colher, mas o seu esposo "Nick" falou por TODOS NÓS com "Cacá"! Então, "Lu" e "Nick", vamos trabalhar!

Nicholas e Luciana silenciaram-se e começaram a "missão" que teria duração de apenas quinze dias.

N- Que tal "Mora"? Acho que ficaria legal também.
L- Cale-se.

E se concentraram no que estavam fazendo.










PS: Não estranhem. Post básico para conhecer Nicholas e Luciana.
PS2: Quem é o indíviduo que fala com eles acima? Isso é importante? =D

por Igor PhOeNiX_H, às 23:35 -

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10 setembro 2007

Dia 1 - 8:30

Naquele escritório abafado, escuro e em tons de cinza, um homem estressado, com rodelas de suor embaixo dos braços tomava um copo de água morna. Tinha aparentemente 40 anos; os cabelos começavam a ficar grisalhos, mas não tinha ares de “senhor”. Musculoso, podia-se notar que não tinha um bom gosto para roupas ao analisar a combinação de seu terno em tom de caramelo (pendurado na cadeira) com aquela camisa social azul de mangas curtas.

F- Ei! Chamem a Sara agora!
- Delegado, ela não...
F- Dane-se! Ela precisa vir aqui agora e ‘tá acabado!

Bateu a porta com força, quase fazendo a placa com seu nome em letras douradas cair no chão. Voltou para sua cadeira sem perceber que alguém tinha acabado de chegar no lugar.

Quando Sara colocou os pés dentro do departamento, a reação foi a de sempre. Assobios, gracinhas, até mesmo palavras de baixo calão. Estava acostumada... não seria aquele tipo de idiotice que a faria largar seu cargo na Polícia Federal. Infelizmente, ser uma morena de olhos verdes, cabelos longos e cacheados, curvas bem delineadas e “tudo muito bem no lugar” não era uma vantagem no seu trabalho - pelo contrário. Quando estava prestes a se sentar em sua mesa, o escrivão foi até ela.

- Delegado quer te ver, gracinha.
S- Gracinha é a vadia da sua avó. Ele disse o que quer?
- Nada... só berrou, como de costume. Vou voltar lá.

Sem hesitar, Sara foi até a sala do delegado. Uma vez um rapaz não atendeu o homem de imediato e foi o responsável por atrasar em duas semanas uma operação de busca na casa de um suspeito. Ficou “suspenso” por um mês.

Bateu levemente na porta e entrou.

S- Chamou?
F- Feche a porta, Sara. O negócio é sério.

Ela obedeceu e se sentou.

S- Então...?
F- Tive uma reunião com o secretário de segurança. Sabe o que ele me perguntou?
S- Ah, merda...
F- Isso aí. Ele perguntou sobre a merda. Cadê as respostas que eu te pedi semana passada?
S- Chico, eu ainda...
F- Ainda nada. Não te dei recursos, porra? Eu não sei qual a relação do secretário com o pessoal desta empresa, mas ele realmente está puto. Quer qualquer podre da filial o mais rápido possível.
S- Eu só achei o que já relatei. Aqui fica a central de distribuições, só. Não tenho provas para o resto.
F- POIS ACHE! Meu cargo está em jogo, queridinha. Sabemos que esses gringos não estão aqui só para distribuir a porcaria. Eles têm podres, só precisa procurar no lugar certo. E lembre-se que, se eu me ferrar, o SEU cargo já era. Agora saia daqui e vá fazer algo de útil.
S- Certo... não garanto.
F- Haha, não garante. E eu não garanto teu emprego. FORA!

Sara saiu, batendo porta, novamente quase derrubando o nome de FRANCISCO GOMES. Uns dois policiais ali perto fizeram alguma gracinha sobre ela estar nervosa, mas ela ignorou. Sabia que, desta vez, se não encontrasse alguma coisa... teria sérios problemas.

Foi até sua mesa e ligou para a única pessoa que poderia a ajudar.










PS: caralho como escrevemos diferente hahaha


por Tatah, às 00:54 -

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04 setembro 2007

Dia 1 - 8:00-9:00

Um homem aparentando ter entre 20 e 25 anos se dirige a um tipo de departamento de tamanho considerável. Antes de fazer qualquer coisa, olha para todos os lados e entra com cuidado, fechando a porta logo em seguida.

- Olá, Sr. Nicholas.
N- Han... Olá, Márcia.

Nicholas Valêncio era mais alto que a média estatística dos homens. Não era muito forte, mas tinha um bom corpo acumulado na Academia que praticava há 5 anos. Era moreno, tinha olhos verdes e uma barba feita com muita precisão, seu nariz era fino, sua boca era avermelhada e não muito grande nem muito pequena.

Ele entrou em várias salas cumprimentando a todos, até chegar em algum tipo de escritório. Uma cadeira de grande porte na sua frente estava virada contra ele.

N- Senhor... Carlos

A cadeira continua na mesma posição.

C- Nicholas! Sente-se.

Ele obedece a ordem do seu suposto superior.

C- Bem, Nicholas... como estão os testes?
N- Creio que estão indo bem. Pelo menos até ontem estavam.
C- Está em que fase?
N- Pós-produção.
C- Boas novas então. Previsão para o término?
N- 1 mês.
C- Tudo isso? Mas não está em pós-produção?
N- Testes são necessários Sr.
C- O lucro...

Nicholas interrompeu.

N- O lucro é necessário, testes vem em segunda ordem... eu sei. Eu sei. Só que é a droga mais forte já criada por esta empresa. Não podemos apenas...
C- São apenas ruídos. Que mal poderiam fazer? Destruir os tímpanos? O controle de volume existe para impedir isso.

Nicholas calou-se. Não adiantaria discutir com o seu chefe. Ele nunca concordaria com uma demora de publicação de nenhum dos produtos. O lucro era o mais importante, mesmo que isso prejudicasse a clientela.

Mas aquele era especial... poderia ser a prova de que "ruídos" poderiam ser mais perigosos que se imaginava...

Como já era esperado, Carlos não virou a cadeira e aquilo não era bom sinal. Sempre que a cadeira estava virada contra Nicholas e seu chefe não dava uma volta de 180 graus instantaneamente, a situação não estava boa. O motivo Nicholas nunca sabia, cabia a ele descobrir. E fez o que já sabia e que era o melhor para a ocasião:

N- Entendido. Correrei para finalizar em duas semanas.
C- Como quiser. Por isso eu gosto de você, Nicholas. Está dispensado.

Por algum motivo, sentiu-se satisfeito e saiu da sala. Agora tinha uma missão pesada para fazer e não poderia atrasar em hipótese alguma, por isso foi direto para o seu local de trabalho.





PS: Agora sim ta bom. Hooray!
PS2: Valêncio oO. Não foi idéia minha. hahaha


EDITADO - 19:00 05/09/2007. RELEIAM AGORA! =D

por Igor PhOeNiX_H, às 22:14 -

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Pylon: (inglês) torre de alta voltagem.

Uma simples música estimulante... ou uma droga poderosa?
Uma coisa é certa: os usuários nunca mais terão suas mentes como eram antes.






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